sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sem Avisar


Este é um corredor de hospital. Prazer pra quem não conhece um. Essa foi a primeira imagem que surgiu em meus pensamentos quando soube, no início de junho, que um amigo faleceu depois de fazer uma cirurgia. É difícil. Coisas que eram para ser simples se tornam mais complicadas do que já estavam.

O principal assunto desse post é comentar que as vezes a morte nos encontra sem avisar e daí quando você menos espera, acontece. Infelizmente. Não posso deixar esses tipos de pensamentos tomar conta, porém, tem vezes que é inevitável e isso te revolta na vida.

Então era isso, junho fica por aqui, e que venha julho e que seja, pelo menos, um pouco melhor.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Amizade Verdadeira


Abril está aí... Mais um mês que vai passando bem rápido, assim tão rápido quanto esse 1/3 do ano que já se foi... Esse mês cheio de novidades e esperanças, cheio de dúvidas, chegou para falar de nossos grandes, pequenos, médios e verdadeiros amigos, sim, aqueles que só irão te abandonar até que a morte os separe.

Amigos brincalhões, eternas crianças, que só não estão felizes se estão abandonados ou doentes, que conseguem sentir a sua tristeza e que conseguem reverter essa tristeza num sorriso. Amigos que acham que você vai pegar a comida deles, ficam bravos, mas depois vem correndo balançando o rabo e pedindo desculpas.

São eles que você ao fechar os olhos, pode lembrar do latido, da língua para fora da boca, do rabo balançando, dos pulos, da felicidade. Tenha certeza que toda essa alegria é passada para você, e você nem percebe. São amigos puros, fiéis, eternos e que jamais irão te abandonar, mesmo que, você bata ou grite com eles.

Mesmo assim, alguns tem coragem de tratar eles muito mal, abandonando, deixando sem comida, sem banho e sem carinho. Não esqueça que eles são iguais às pessoas: sentem calor, frio, fome, medo, felicidade, dor. Tenha certeza que eles não merecem isso. E se você fez tudo de bom pra eles, jamais eles te esquecerão, pois, a amizade deles é verdadeira.

terça-feira, 22 de março de 2011

O Poder do Pensar


Já falaram um dia: "Aqui se faz, aqui se paga" e também "A semeadura é livre, mas, a colheita é inevitável". É, bendita cruz para carregar. Tem certos momentos que não encontramos explicação para essa fase da vida. Julgamos tudo errado, nada dá certo, só conseguimos ver os problemas pela frente. Mas, será só isso mesmo?

Dizem que atraímos energia igual aquela que estamos pensando, ou seja, se tu pensa coisas boas, recebe energias boas, se tu pensa coisas ruins, recebe energias ruins. Somos donos de nossos pensamentos e são eles que definem nossos "smiles". O pensamento tem um poder enorme sobre nossos corpos, que podemos ficar doentes só de pensar.

Tenho certeza que se a fase não é das melhores, podemos driblar nossas idéias, podemos "Minimizar" as coisas ruins e "Maximizar" as coisas boas. É preciso procurar aquilo que te faz bem, que faz você sentir-se bem, uma praça, um parque, um rio, uma praia, uma montanha, uma casa, um cachorro, um gato. Seja o que for, sendo para o bem, vai te trazer coisas boas e o tempo não passará de uma maneira mórbida.

Não esqueça que, por pior que seja, poderia ser pior e já disseram também que você tem tudo aquilo que escolheu, nada a mais, nada a menos, simplesmente na medida certa que você pode levar na vida. Não deixe que qualquer palavra leve você para o túnel escuro, seus pensamentos são fortes e tem poder suficiente para te manter íntegro em qualquer situação.

Aqui se faz, aqui se paga, o bem tu fez, o bem tu recebe. Aqui tu planta, aqui tu colhe, pode colher pouco ou pode colher muito, depende do cultivo, tá certo, mas o mais certo de tudo isso é que a colheita, seja ela como for, é inevitável. Pensamento positivo sempre! É assim que as coisas boas virão!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O Limite da Imprudência


Fim de semana perfeito: sol, calor, bandeira amarela e mar limpo. Foi um fim de semana e tanto, que todos pediram pra ser, pelo menos, até o momento da volta. Dirigindo ali eu estava até que escuto um barulho de garrafa pet sendo amassada por pneus, cheguei olhar o retrovisor do carro e procurar a tal garrafa, que, para meu espanto, não encontrei e logo estranhei.

Em velocidade baixa, pois, estava se aproximando do pardal, vejo as luzes dos freios dos carros acendendo e um certo tumulto ali por volta, logo, reduzi mais ainda a velocidade e com olhar de atenção começo querer entender o que estava ocorrendo e nesse momento vejo alguns carros acessando o acostamento. Mais perto avisto os primeiros sinais da infinita imprudência.

Abaixo da traseira de um automóvel VW - Gol estava uma motocicleta, um odor insuportável de gasolina e onde estavam os motoqueiros? Lá na frente do gol, atirados, uma mulher e um cara, vivos, mortos? Não sei, só sei que deveriam estar correndo, pois voaram, e o pardal era logo ali. Logo me liguei que o barulho de garrafa pet foi do acidente.

Daí eu me pergunto: qual é o limite da imprudência? Eu não sei, pois vi ultrapassagens arriscadas mais a frente, coisas desnecessárias, que poderiam ser feitas com mais tranquilidade e segurança. Só que o ser humano, infelizmente, não respeita a própria vida e nem a vida dos outros. Não sei onde vamos parar.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Barriga Cheia


Hoje o assunto ficou um pouco mais sério, principalmente depois de ver essa imagem acima. Hoje o assunto serve para mim e para qualquer um que vai ler esse texto. Vendo essa imagem eu logo me perguntei: por que reclamamos o tempo todo de tudo? É sério! Eu só vejo as pessoas reclamarem! Quer um exemplo clássico? O nosso clima! Quando está chovendo e frio queremos sol e calor, quando tem sol e calor queremos o frio. Afinal, o que queremos?

Não, não estou falando de você, estou falando de todo mundo (muita gente mesmo), inclusive eu. Só dei um exemplo e já fiquei decepcionado comigo mesmo. Na profundidade desse pensamento comecei a pensar que devo agradecer e muito por poder estar aqui escrevendo, pensando, posso caminhar, falar, não tenho limitações físicas, psicológicas e morais. Conheço pessoas que não podem ver, caminhar, escrever... Pessoas que estão no hospital com a saúde seriamente comprometida, que só o coração tem movimento próprio. O pulmão não funciona mais, nem os rins, intestinos, não fala, não vê, será que sente dor?

Estamos reclamando de barriga cheia, esse é o termo que posso usar, define bem, esclarece. Quando você reclamar de algo, primeiro pare e pense em tudo isso, será que não estamos descontentes por demais? Ou estamos com razão? Eu respondo que perdemos a razão. Se estamos bem, temos muito que agradecer e fazer sempre o melhor para tudo continuar assim. Temos a vida e a família que escolhemos, esse é o nosso corpo e esse é o nosso destino. E eu sei agora que eu estou de barriga cheia e vou tentar ser um pouco melhor, comigo mesmo, pois tem gente que não tem nem o que comer.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Tempo...


A o tempo. Aquele que passou, aquele que jamais volta, aquele que querem recuperar, aquele que querem superar. Tudo funciona em torno do tempo, tudo precisa de tempo, tudo não existe sem o tempo.

Não conheço aquele que jamais teve vontade de voltar no tempo, lembra do tempo que era criança e quer voltar. Lembra também que aquele tempo de criança era o melhor onde as preocupações eram por exemplo: a hora de brincar, que por sua vez, tinha tempo. Tempo bom aquele. Sem dúvida.

O tempo passou, a criança cresceu. Nesse tempo, cada dia de sua vida é igual a um bloco de notas de papel escrito com caneta e que não se pode nem passar corretivo. O que foi escrito tá escrito e não poderá ser mudado. A vida é assim mesmo, e se não escrever correto, ficará marcado.

A física fala no tempo espaço, a saudade no tempo que não passa, a lembrança no tempo que passou e o presente no tempo que está passando. Por isso, temos que saber aproveitar da melhor maneira que julgar ser a ideal e não perder esse tempo que é precioso e que se chama vida. Pois essa, mesmo que você volte quase da morte, é sempre a mesma até o fim e é uma só. Esse é o nosso grande presente.