
Fim de semana perfeito: sol, calor, bandeira amarela e mar limpo. Foi um fim de semana e tanto, que todos pediram pra ser, pelo menos, até o momento da volta. Dirigindo ali eu estava até que escuto um barulho de garrafa pet sendo amassada por pneus, cheguei olhar o retrovisor do carro e procurar a tal garrafa, que, para meu espanto, não encontrei e logo estranhei.
Em velocidade baixa, pois, estava se aproximando do pardal, vejo as luzes dos freios dos carros acendendo e um certo tumulto ali por volta, logo, reduzi mais ainda a velocidade e com olhar de atenção começo querer entender o que estava ocorrendo e nesse momento vejo alguns carros acessando o acostamento. Mais perto avisto os primeiros sinais da infinita imprudência.
Abaixo da traseira de um automóvel VW - Gol estava uma motocicleta, um odor insuportável de gasolina e onde estavam os motoqueiros? Lá na frente do gol, atirados, uma mulher e um cara, vivos, mortos? Não sei, só sei que deveriam estar correndo, pois voaram, e o pardal era logo ali. Logo me liguei que o barulho de garrafa pet foi do acidente.
Daí eu me pergunto: qual é o limite da imprudência? Eu não sei, pois vi ultrapassagens arriscadas mais a frente, coisas desnecessárias, que poderiam ser feitas com mais tranquilidade e segurança. Só que o ser humano, infelizmente, não respeita a própria vida e nem a vida dos outros. Não sei onde vamos parar.